Foi no final da década de 90 que as marcas começaram a dedicar uma atenção mais particular aos seus logótipos pensando neles não só como a identidade da marca mas como elemento decorativo e figurativo nas peças de roupa. Deste modo o logótipo ganhou um maior destaque a partir desta altura sendo simultaneamente uma forma de fazer publicidade à marca. A logomania, tem vindo a ter "revivals" desde então, mas é no entanto uma tendência que divide opiniões. 2013 foi um dos anos em que esta tendência mais se fez visível desde os anos 90, exemplo disso são grandes marcas como a Boy London ou a Kenzo. As camisolas com o Tigre e com a palavra "Kenzo" em letras garrafais, tiveram grande destaque e êxito junto do público das semanas da moda um pouco por todo o mundo. Para 2014 prevê-se que a tendência se mantenha; pelo menos foi o que foi possível constatar na colecção do Alexander Wang na semana da moda de Nova York: o uso do nome da marca como elemento decorativo nas peças foi recorrente na colecção Wang. Apesar desta febre pelos logótipos parecer uma técnica de marketing desenfreada, se repararmos com mais cuidado notamos de que as marcas não estão tão voltadas para si mesmas quanto possa parecer. Algumas delas até têm estampados os logótipos referentes a outras empresas; a camisola com o logótipo da Parental Advisory (RIAA) pertencente à colecção de Alexander Wang é exemplo disso mesmo. Julgo ser possível afirmar que as marcas se estão a tornar menos egocêntricas. Eu pessoalmente sou fã desta tendência e apoio o investimento nela, mas penso que só faz sentido no que toca às grandes marcas, andar com estampados "Bershka", "Stradivarius" e "Pull&Bear" não! Love SF <3
Alexander Wang
Kenzo
Boy London
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